Stablecoins x câmbio tradicional: o que muda para as agências de viagens?
Nos últimos anos, o mercado financeiro passou por uma revolução silenciosa. Com o avanço das moedas digitais estáveis (stablecoins), novas formas de enviar e receber valores entre países estão surgindo — mais rápidas, simples e baratas.
Mas será que elas podem substituir o câmbio tradicional nas operações de turismo?
Ou ainda existe espaço (e segurança) para ambos coexistirem?
Entendendo os dois modelos
Câmbio Tradicional
Envolve bancos e instituições financeiras regulamentadas, com controle rígido do Banco Central, contratos formais e enquadramento fiscal garantido.
Apesar deste formato oferecer segurança jurídica e rastreabilidade, traz desafios, como: Altas taxas bancárias e IOF; Prazo de processamento mais longo e diferença cambial entre o momento da venda e o pagamento do fornecedor.
Stablecoins
são moedas digitais lastreadas em ativos reais (como o dólar americano).
Elas funcionam como uma ponte direta entre empresas e fornecedores internacionais — sem intermediários tradicionais.
Na prática, isso significa transferências quase instantâneas, menores custos e menos burocracia.
Câmbio tradicional x Stablecoins
Critério | Câmbio Tradicional | Stablecoins |
---|---|---|
Tempo de envio | 1 a 3 dias úteis | Minutos |
Taxas e tarifas | Mais elevadas (bancos e IOF) | Menores, sem intermediários bancários |
Regulação | Altamente regulado | Em evolução (regulações em desenvolvimento) |
Volatilidade cambial | Sujeita à variação do dólar e real | Estável, atrelada ao dólar |
Integração digital | Limitada a sistemas bancários | Totalmente digital, integrável a plataformas online |
Acessibilidade global | Depende de bancos parceiros | Acesso direto a fornecedores em qualquer país |
No setor de turismo, onde cada centavo de margem importa, as stablecoins é uma ferramenta estratégica. Pois, ajudam agências e operadoras a:
- Agilizar pagamentos internacionais (sem precisar esperar dias úteis);
- Proteger sua margem contra a variação cambial;
- Reduzir taxas e custos ocultos de transferências;
- Manter previsibilidade de preços em pacotes e contratos com fornecedores.
Mas atenção: a transição total para stablecoins ainda depende de regulação clara e infraestrutura de compliance. Por isso, o ideal é buscar um modelo híbrido — que combine a segurança do câmbio tradicional com a eficiência digital das stablecoins.
A Blimboo nasceu para unir o melhor dos dois mundos, trazendo mais eficiência, menos custo e total segurança jurídica para quem trabalha com turismo internacional. Através de soluções digitais completas, as agências podem:
- Receber pagamentos multimoeda de clientes no Brasil e no exterior;
- Fazer remessas internacionais com enquadramento fiscal correto e menor custo;
- Dolarizar receitas e proteger margens contra oscilações cambiais.