A digitalização do consumo, dos meios de pagamento e dos serviços financeiros já vinha se intensificando nos últimos anos, mas teve uma aceleração recorde em decorrência do contexto inesperado que a pandemia de covid-19 trouxe ao setor privado e toda a sociedade.
Processos evolutivos que deveriam ocorrer em dez anos acabaram acontecendo em seis meses, e essas mudanças transformaram o futuro do varejo, consumo e negócios.
Até o início de 2020, poucos varejistas nascidos no mundo físico tinham o digital no centro da sua estratégia, pois a venda na loja física era predominante.
Hoje, a presença digital é estratégica para continuidade dos negócios, e quase que do dia para a noite, empresas poucos digitalizadas passaram a estar fora do jogo em todos os segmentos do mercado.
Não temos dúvidas, veremos uma espécie de fusão dos pagamentos digitais com os processos de negócios, permitindo o desenvolvimento de modelos de operação nos quais os pagamentos se tornam invisíveis.
Cada vez mais, o Brasil e o mundo evoluem rumo a processos de compra altamente digitalizados e, ao mesmo tempo, simples e sem ruídos.
Nos dias de hoje passamos a ver a necessidade de consumir produtos e soluções em tempo real, e de forma invisível dentro da jornada do cliente, em interrupções.
Isso, do ponto de vista do consumidor, é bom para que haja fluidez na ação que ele quer executar e, do lado das empresas, é necessário para que elas capturem o impulso de compra no momento em que ele ocorre, o famoso timing, melhorando, assim, a conversão das vendas.
Trechos retirados do livro - A Nova Lógica Financeira, Bruno Diniz